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analisar os fatores motivacionais dos profissionais de saúde envolvidos no Programa
Saúde da Família (PSF) municipal.
No estado de São Paulo, a gestão que se inicia em 2003, diante da perspectiva de
continuidade na expansão do acesso com qualidade na assistência a saúde de sua
população, também identifica a necessidade de contar com uma Coordenadoria de
Recursos Humanos que fosse capaz tanto de garantir a adequada disponibilidade e
adequação de pessoal para os serviços próprios da Secretaria Estadual de Saúde
(SES), articulando as ações de desenvolvimento internas da Secretaria, como
elaborar e coordenar as políticas de recursos humanos para o SUS/SP. Isso
significava conduzir a política de Educação Permanente para o SUS no Estado, bem
como assumir toda a negociação sindical como a articulação junto aos municípios
para políticas conjuntas de gestão do trabalho.
Assim, a Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH) passaria a coordenar o
Programa de Humanização, a Residência Médica, a Política de Educação
Permanente, incluindo a qualificação de pessoal para a Atenção Básica. A SES passa
a apoiar também a constituição de uma Estação da Rede Observatório de Recursos
Humanos em São Paulo, como instrumento de fortalecimento da capacidade de
planejamento e gestão para as ações da política de recursos humanos para o SUS no
estado.
Assim, inicia-se um trabalho de articulação, buscando organizar um grupo de
investigação, que associado a outros parceiros, viesse a alcançar dois objetivos
básicos:
1- Fomentar, através do estabelecimento de parcerias, a consolidação de grupos
de investigação que já trabalhassem com a temática de recursos humanos no
Estado, visando constituir uma sub-rede da rede observatório de recursos
humanos em São Paulo, que pudesse contribuir com seus estudos para a
identificação e descrição de problemas, identificação de tendências e de boas
práticas loco-regionais, nacionais e internacionais, contribuindo para orientação
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