Page 15 - Livro
P. 15

de  políticas  de  recursos  humanos  e  introdução  de  inovação  na  gestão  de
                     pessoas no estado.


                 2-  Desenvolver inteligência interna à SES na investigação de recursos humanos,

                     fortalecendo sua capacidade de agir como agente regulador tanto no campo da

                     formação/qualificação de pessoal, como na gestão do trabalho de seu pessoal
                     próprio e na elaboração de políticas conjuntas aos municípios do estado.


              Para  a  estruturação  do  Observatório  foram  considerados  alguns  critérios:  não  se

              tratava  da  constituição  de  um  grupo  de  pesquisa  novo,  homogeneamente

              estabelecido e instalado dentro dos muros protegidos da universidade. Também não
              se  pretendia  uma  estação  oficial  organizada  exclusivamente  dentro  da  SES,  na

              medida em que o olhar crítico, externo seria fundamental para orientar e refletir sobre
              as políticas e tendências em curso. O que se desejava era organizar uma estação que

              pudesse estar mais próxima políticas públicas, pelo menos em termos de identificação

              das questões da gestão, estimulando a articulação de diferentes grupos em torno do
              tema e contribuindo para o desenvolvimento da capacidade interna na Secretaria.


              Assim, por um lado, era necessário contar com parceiros que, ao mesmo tempo em

              que apresentassem experiência com a gestão pública de saúde, também possuíssem
              expertise e produção na área de recursos humanos em saúde. Por outro lado, se a

              intenção  era  constituir  parcerias,  trocas  e  intercambio  de  conhecimento,  seria

              desejável que estes atuassem em áreas complementares. Nesse sentido, deveriam
              ser  grupos  que,  respeitando  plenamente  a  autonomia  entre  si,  apresentassem

              identidade de trabalho e de preferencia experiência de trabalho conjunto. Finalmente,
              esse  arranjo  deveria  ser  constituído  de  forma  a  permitir  agilidade  na  captação  e

              gestão de recursos para o desenvolvimento das pesquisas.


              Após  diversas  tratativas,  em  função  das  experiências  anteriores  de  trabalho,  o

              CEALAG e o GV-SAÚDE, identificam a possibilidade de vir a compor essa Estação,
              em  parceria  com  a  SES.  Articulam-se,  assim,  dois  grupos  de  investigação  e

              consultoria  com portfolios  bastante expressivos  em termos de produção  científica e

              experiência com a gestão pública, mas também com características complementares.


                                                           xv
   10   11   12   13   14   15   16   17   18   19   20